Você sabe explicar o que é a dívida externa do Brasil? Veja todas as informações sobre esse assunto aqui.
Empréstimo é quando pegamos dinheiro de alguém para comprar algo, mas como isso acontece quando um país pega dinheiro com terceiros? Como funciona essa dívida? Veja as respostas para essas e outras questões:
O que é a Dívida Externa?
A dívida externa nada mais é que o total que o país tem de débitos resultantes de empréstimos e financiamentos contratados por três categorias de entidades:
- Empresas privadas;
- Empresas estatais;
- O próprio governo.
Esses financiamentos podem ser feitos em situações de crise, para realização de algum plano ou projeto de infraestrutura, para evitar falências, para projetos de extensão, etc.
Quando é o caso de empréstimos feitos pelo próprio governo, esses empréstimos não são realizados em bancos comuns (como seria para o caso de uma pessoa física).
O governo geralmente conta com dois tipos de instituição para tomada de financiamentos com esses fins: O Banco Mundial e o FMI.
Como a dívida externa impacta a economia do Brasil?
A dívida externa pode influenciar diretamente a economia do Brasil de várias formas. Quando o país contrai empréstimos com credores estrangeiros, ele assume o compromisso de pagar esses valores com juros e em moeda estrangeira, o que pode afetar o balanço das contas públicas. Um dos principais impactos é a necessidade de destinar parte do orçamento para o pagamento dessas dívidas, o que pode reduzir os investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Além disso, o aumento da dívida externa pode gerar desconfiança nos investidores internacionais, o que pode elevar a taxa de juros e dificultar o acesso a novos financiamentos. Em períodos de instabilidade econômica, o país pode enfrentar dificuldades para honrar seus compromissos, levando a possíveis restrições cambiais e à depreciação da moeda nacional.
Por isso, o controle e a gestão da dívida externa são fundamentais para garantir a estabilidade econômica e o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Diferença entre dívida externa e dívida interna
A dívida externa e a dívida interna são dois tipos de compromissos financeiros que o Brasil pode assumir, mas com características diferentes.
Dívida externa é o total de empréstimos e financiamentos que o país contraiu junto a credores estrangeiros, como bancos internacionais, governos de outros países e instituições multilaterais (Banco Mundial, FMI). Esses empréstimos geralmente são pagos em moeda estrangeira, o que expõe o país a variações cambiais.
Já a dívida interna refere-se aos débitos contraídos pelo governo brasileiro junto a credores dentro do próprio país, como bancos nacionais, empresas e investidores privados. Essa dívida é geralmente paga em reais e pode incluir títulos públicos negociados no mercado financeiro.
Enquanto a dívida interna afeta principalmente a economia doméstica, a dívida externa está sujeita às condições do mercado internacional, o que pode torná-la mais vulnerável a crises globais e flutuações cambiais.
Agora que sabemos o que é a dívida externa, afinal, como se criou a dívida brasileira?
A dívida externa brasileira é mais antiga do que a maioria imagina. Logo após a independência do país, em 1822, para conseguir firmar tal fato, foi cobrado por Portugal uma quantia para dar ao Brasil o direito de se consagrar enfim como país independente e livre.
O valor cobrado, na época, foi de três milhões de libras esterlinas, dinheiro que o Brasil não possuía e teve que solicitar à Inglaterra na forma de empréstimo. Assim se deu o início da nossa dívida.
Em 1829 acontece o segundo financiamento, enquanto o país estava pagando pelas parcelas do primeiro empréstimo porém se viu sem dinheiro suficiente, tendo que recorrer a uma nova dívida que foi saldada em 1890, quando o Brasil estava ainda mais endividado com a Inglaterra por conta da Guerra do Paraguai.
Ao dar um salto no tempo, podemos observar que o período considerado mais complicado para a situação do país foi durante a Ditadura Militar, entre as décadas de 1960 e 1980, quando o Brasil se afundou na própria dívida, que passou de 12 bilhões de dólares para 100 bilhões.
No ano de 1985 o FMI decidiu suspender todos os empréstimos ao Brasil como punição pelo país ter descumpridos regras e também por estar se endividando cada vez mais. As negociações em prol de financiamentos retornaram apenas em 1988, quando foi solicitado novo empréstimo no valor de 1,4 bilhões de dólares.
Em 1985 o FMI suspendeu todos os empréstimos ao Brasil devido ao fato do país ter descumprido algumas regras acordadas e estar se endividando exponencialmente, retomando as negociações somente no ano de 1988 quando foi solicitado mais um empréstimo no valor de 1,4 bilhões de dólares.
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